Política

Para Renan Calheiros, decisão do TCU sobre Dilma tem de ser 'comemorada'

Segundo o presidente do Senado, isso mostra o fortalecimento dos órgãos públicos e dá "oportunidade" para que o governo esclareça o que aconteceu

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 17/06/2015 às 19:08

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comemorou nesta quarta-feira, 17, a decisão tomada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de pedir explicações à presidente Dilma Rousseff sobre as chamadas "pedaladas fiscais". Segundo Renan, isso mostra o fortalecimento dos órgãos públicos e dá "oportunidade" para que o governo esclareça o que aconteceu.

"Essa decisão é um avanço consagrado que devemos comemorar. Além disso, cria uma oportunidade para que as informações cobradas sejam prestadas e definitivamente se esclareça a questão", afirmou após se reunião com prefeitos para discutir a reformulação do pacto federativo.

Renan, que tem se afastado do governo e tentado imprimir uma pauta independente no Legislativo, afirmou que o momento é de "ativismo dos Poderes" e que, portanto, "é natural que o Tribunal de Contas também viva esse momento". "Eu acho que os Poderes estão cada vez mais tentando fazer a sua parte, cumprir a sua parte e isso é muito bom para a democracia", disse.

Para Renan Calheiros, a decisão do TCU sobre as contas do governo Dilma tem de ser 'comemorada' (Foto: Agência Brasil)

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por sua vez disse defendeu que o Congresso Nacional passe a analisar as contas do governo federal. "O que precisa ser feito, até para poder emitir uma opinião, é o Congresso fazer o juízo das contas", afirmou.

Na manhã desta quarta-feira, o TCU adiou seu parecer sobre as contas do governo em 2014 e, numa decisão inédita, fixou prazo de 30 dias para que Dilma explique as irregularidades apontadas pela área técnica do tribunal. Uma dessas irregularidades são as chamadas "pedaladas fiscais", que consistiu em não registrar na dívida pública os passivos gerados pelos atrasos nos repasses do Tesouro a bancos e autarquias para bancar programas sociais, como o Bolsa Família.

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