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A presidente Dilma Rousseff foi questionada na quarta-feira, 20, durante evento em Belo Horizonte, sobre o que pretende fazer para dissociar Marina Silva, uma ex-petista, das realizações do governo do PT - ambas foram ministras do governo Luiz Inácio Lula da Silva. "O povo saberá fazê-lo", respondeu brevemente a presidente.
Pouco depois de Marina anunciar sua candidatura ao Planalto, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que o PT, agora, terá de trabalhar dobrado para reeleger Dilma, valendo-se de uma "artilharia forte" no programa eleitoral de TV. Para ele, é preciso agir sem "salto alto", com o objetivo de estancar a migração dos eleitores insatisfeitos para a candidatura de Marina. "Temos de trabalhar muito, até mais do que antes", disse o ministro.
"Temos de ter artilharia forte na televisão e uma infantaria forte também nas ruas. Isso, graças a Deus, nós temos. Não tem salto alto, não tem 'já ganhou', não tem 1.º turno", afirmou Carvalho. Para a campanha do PT, Marina é adversária mais perigosa que o tucano Aécio Neves em eventual 2.º turno.
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