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Folhapress
A presidente Dilma Rousseff (PT) atribuiu à intolerância a bomba caseira jogada contra o Instituto Lula na noite de quinta-feira (30), no Ipiranga, zona sul de São Paulo.
O artefato com material inflamável e pregos foi arremessado por ocupantes de um carro sedan escuro às 22h18 de quinta-feira, estourou e provocou danos no portão da garagem.
"A intolerância é o caminho mais curto para destruir a democracia", disse a presidente em suas contas no Facebook e no Twitter. "Jogar uma bomba caseira na sede do Instituto Lula é uma atitude que não condiz com a cultura de tolerância e de respeito à diversidade do povo brasileiro".
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Testemunhas relataram ter ouvido o barulho provocado pela bomba de dentro do Hospital São Camilo, vizinho do instituto. "O hospital tremeu todo. Daí entrou uma pessoa falando que jogaram uma bomba aqui. Era por volta das 22h20", contou o médico intensivista Adauto, que não quis falar o sobrenome.
Os estragos provocados pela bomba foram percebidos pelos primeiros funcionários a chegar ao trabalho no instituto, às 8h de sexta-feira (31).
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O Instituto Lula foi criado em 2011, com o término do segundo mandado do ex-presidente Lula, em substituição ao Instituto da Cidadania - onde o petista debatia propostas políticas antes de ser eleito. Cuida do acervo histórico do ex-presidente.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo determinou a abertura de investigação e a realização de perícia pela Polícia Civil.
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