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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira, 28, não ver qualquer problema na escala técnica que fez em Lisboa, antes de seguir viagem para Havana, onde se prepara para participar da II Cúpula da Comunidade de Estados Latino Americanos e Caribenhos. "Eu escolho o restaurante que for porque eu pago a minha conta", afirmou Dilma. "Não há a menor condição de eu usar o cartão corporativo e misturar o que é consumo privado e público".
Questionada se a notícia de sua parada em Lisboa, com pernoite em hotel de luxo e jantar em restaurante estrelado, não afetava sua imagem de austeridade, Dilma respondeu que já se acostumou com notícias negativas. "Cheguei a um ponto em que o couro ficou duro", disse ela.
Dilma afirmou que é uma "exigência" dela que todos os ministros que a acompanham na comitiva paguem sua conta. Disse que já houve até um "caso chato", como em um de seus aniversários, em 14 de dezembro, quando ela foi em um restaurante em Moscou, em que uma pessoa da comitiva se assustou com o valor da conta, mas desembolsou o dinheiro. "No meu aniversário eu também paguei. Tem gente que acha esquisito uma presidente dividir a conta. Acho isso extremamente democrático e republicano."
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A presidente afirmou que não é só o seu avião que não tem autonomia de voo. "Também houve críticas ao Aerolula, que não tem autonomia de voo, ao contrário de outros aviões do México e da Argentina."