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O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ampliou há pouco os ataques ao PSDB, do seu provável adversário ao governo paulista, Geraldo Alckmin, e voltou a afirmar que a "pilha" dos adversários "está ficando fraca", a "bateria arriada" e arrematou: "tucano tem voo lento e não voa alto. São Paulo precisa de uma estrela, porque os tucanos podem voar, voar e não vão alcançar nossa estrela (do PT)", disse ele, numa referência aos símbolos dos dois partidos.
Padilha participa, neste momento, em Ribeirão Preto (SP) do lançamento oficial da "Caravana Horizonte Paulista", na qual o ex-ministro pretende viajar pelo Estado antes de iniciar a campanha ao governo. Assim como o presidente nacional do PT, Rui Falcão, Padilha ironizou as críticas feitas a ele pelo presidente nacional do PSDB e provável candidato ao governo federal, senador Aécio Neves (PSDB-MG). Também em agenda pelo interior paulista desde ontem, Aécio atacou o ex-ministro e disse que o PT terá de "amargar mais 4 anos de governo do PSDB" no Estado.
Padilha voltou ainda a relacionar a falta de água no Estado à ausência de investimentos do PSDB. Enquanto isso, em São Carlos (SP), a 80 quilômetros de onde Padilha discursava, Aécio, ao ser questionado sobre as declarações do petista sobre o assunto, disse que o ex-ministro "está falando coisas desconexas". "Suas frases de feito são pouco inspiradas", afirmou.
Já Padilha manteve as críticas a Aécio e contra atacou: "Escalaram um tucano mineiro para tentar debater conosco. Não sei se ficaram assustados, porque começamos a caravana em Igarapava, na divisa com Minas Gerais, e porque tinham vários prefeitos mineiros que me agradeceram. Quero dizer aos tucanos: eu sabia que e tinha dito que o PSDB está sofrendo com o problema de bateria arriada", afirmou.
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Padilha lembrou ainda que os primeiros debates na "Caravana Horizonte Paulista" foram feitos com empresários, em um jantar na noite desta sexta-feira em Ribeirão Preto. "Começamos a caravana com quem a priori pensa diferente de nós, mas começamos com quem está preocupado. O que falta para o setor importante é um governador que assuma papel de liderança que só São Paulo pode ter."
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