Política
"A própria pesquisa mostra que existe um desconhecimento do meu nome, precisamos atingir aqueles que apoiam a presidente Dilma, apoiam o PT", disse
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O candidato do PT ao governo do Estado, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira, 15, ver com "muita tranquilidade" o resultado da pesquisa Datafolha de hoje, na qual ele manteve apenas 5% de intenções de voto. "Vocês vão me ver quando eu estiver lá na telinha, aí começa a mudar o jogo de fato. A eleição começa a partir daí", disse durante uma visita a um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), em São Bernardo do Campos, no ABC paulista.
"A própria pesquisa mostra que existe um desconhecimento do meu nome, precisamos atingir aqueles que apoiam a presidente Dilma, apoiam o PT", disse.
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Com atividades de rua, como caminhadas de campanha, suspensas por causa do falecimento do ex-governador Eduardo Campos, Padilha afirmou que tem se dedicado a reuniões internas e à gravação do programa eleitoral.
Segundo o candidato, além de destacar sua biografia, seu período no ministério de coordenação do ex-presidente Lula e sua passagem pelo Ministério da Saúde, o programa eleitoral deve ter imagens de todos os que o apoiam. "Certamente ao longo do programa vai ter todos aqueles que me apoiam. Tenho orgulho de mostrar que estou junto da presidente Dilma, que ela está junto comigo. Tenho orgulho de mostrar o prefeito Haddad, todos os prefeitos, a prefeita Marta (Suplicy), o prefeito (Luiz) Marinho", disse.
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Críticas a Alckmin
Durante a visita ao CAPS, Padilha criticou a falta de interesse do governo do Estado, comandado pelo seu adversário Geraldo Alckmin (PSDB), em realizar parcerias para estender o modelo de atendimento psicossocial. "Se fosse esperar o governo do Estado, não ia ter nenhum CAPS 24 horas", disse, destacando que o modelo é feito em parceria entre governo federal e prefeituras.
Padilha afirmou que seu programa vai reforçar essas parcerias. "Queremos mostrar que o que o PT fez nas prefeituras e no governo federal tem ajudado a mudar o Estado de São Paulo. Queremos mostrar que as conquistas que São Paulo teve nos últimos anos têm relação direta com o governo federal e com as prefeituras", afirmou.
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Campos
Padilha confirmou que irá para Recife no enterro de Eduardo Campos e disse que o ex-governador era "como se fosse um irmão mais velho". "Somos filhos do governo Lula, ganhamos musculatura política no governo Lula, então não tinha condição de fazer nenhuma agenda externa", disse.