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O candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), montou nesta quarta-feira, 24, um palco em frente à Secretaria Estadual de Educação para apresentar seu programa de governo para a educação. O petista escolheu o modelo de "aula pública", com perguntas dirigidas a estudantes, professores, sindicalistas e políticos ligados à área de educação, para fazer críticas à política do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tenta a reeleição, e apresentar suas propostas para o setor.
Segundo Padilha, o governador e seu partido não conseguiram construir uma política para a educação com uma visão de longo prazo. "O PSDB foi um péssimo exemplo, porque ficou 20 anos e não construiu uma política duradoura para a educação", disse. O candidato afirmou ainda que o atual governador "joga nas costas" dos municípios a responsabilidade pelo transporte escolar e falha ao cuidar de educação inclusiva.
Ele se comprometeu a cumprir a meta 17 do Plano Nacional de Educação, que estabelece, entre outras coisas, a valorização dos salários e um plano de carreira para os professores. O programa de governo de Padilha para a educação tem como meta melhorar a qualidade do ensino, diminuir a evasão e valorizar os professores. Uma das propostas é acabar com a aprovação automática no Estado, a exemplo do que propõe o prefeito Fernando Haddad (PT) no município. Padilha quer ainda criar o CEU's da Juventude e o Pronatec Paulista, ambas bandeiras petistas.
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Após o compromisso na Praça da República, centro de São Paulo, Padilha fará um ato em frente à estação de trem em Ribeirão Pires, região do ABC paulista. Mais tarde, ele participa de dois eventos ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Mauá e Santo André.