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O ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, provável candidato do PT ao governo paulista, reafirmou neste sábado que se o PSDB insistir em associar seu nome às irregularidades que vêm sendo apuradas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, vai perder a eleição em São Paulo. Para ele, que coordena a caravana Horizonte Paulista, "os 20 anos de governo dos tucanos já esgotaram a possibilidade de um novo governo do PSDB".
Não é possível, segundo Padilha, que, além de todas as explicações já dadas por ele em relação à citação de seu nome numa conversa gravada entre o deputado André Vargas e o doleiro Alberto Yosseff, ainda persista a tentativa de ligá-lo às irregularidades que estão sendo apuradas pela PF. "Acho que essa tentativa já passou dos limites. Um dia após ter conhecimento de que meu nome havia sido citado falei sobre o assunto aos jornalistas. Até na TV Cultura, que pertence ao governo de São Paulo, as explicações já foram dadas", afirmou.
Segundo ele, até mesmo uma foto de um evento público ocorrido há mais de dois meses a oposição tem usado para atacá-lo. "Uma foto já conhecida de todos, inclusive onde está também o ministro da Marinha, tem sido usada para me atacar", disse, acrescentando: "contra nós há uma foto, contra os tucanos, no caso do Metrô, há contratos suspeitos, ligações claras de secretários e investigação que, aliás, foi aberta antes na Europa e só depois por aqui".
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O ex-ministro esteve hoje em Jundiaí, no Encontro da Juventude Socialista (UJS), onde, durante discurso, lembrou a falência, segundo ele, da política de segurança do Estado de São Paulo. Padilha reafirmou também o compromisso com uma educação de qualidade aos jovens participantes do Encontro da UJS. "A educação só decresceu nos anos de governo tucano em São Paulo", afirmou, lembrando seu passado de militante do movimento estudantil.