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O candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira ser a favor da transparência total das contas públicas, mas quando questionado se apoia a divulgação em tempo real na internet dos gastos de campanha, o petista disse que vai seguir a legislação eleitoral. Questionado se iria informar o quanto já gastou efetivamente, Padilha disse que vai esperar a data fixada pela lei eleitoral. "Tem o momento da prestação de contas e vamos cumprir exatamente o que a lei estabelece", disse Padilha, durante visita à região da Cracolândia, no centro de São Paulo.
Padilha defendeu o cumprimento do que a lei exige hoje ao lado do candidato petista à reeleição no Senado, Eduardo Suplicy, que defende e adota a ideia de divulgar os gastos de sua campanha na internet. "Eu sou a favor da transparência total", afirmou Suplicy. A lei exige que o candidato apresente três prestações de contas, uma até o dia 2 de agosto, a segunda até 2 de setembro e a final, até o dia 4 ou 25 de setembro, se o candidato for para o segundo turno.
Na primeira prestação de contas, Padilha declarou uma arrecadação de R$ 188 mil, um valor significativamente menor do que arrecadou a campanha petista ao governo de São Paulo em 2010. No mesmo período, o então candidato Aloizio Mercadante havia conseguido pouco mais de R$ 1 milhão, em valores atualizados. Padilha minimizou a falta de recursos. "Nossa campanha aposta mais na militância do que na arrecadação", disse.
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