Política

Otan aprova criação de força militar de reação rápida

As medidas incluem patrulhas aéreas sobre o Mar Báltico e o rodízio de unidades militares da Otan em países como Polônia e as repúblicas do Báltico

Publicado em 02/12/2014 às 16:10

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Os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aprovaram nesta terça-feira a criação de uma força militar de reação rápida para lidar com a Rússia e outras ameaças. Segundo o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, a primeira equipe será interina e deve ser substituída no prazo de um ano.

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Um oficial sênior da Otan afirmou, sob condição de anonimato, que a primeira brigada deve ser composta por algo entre três mil e quatro mil homens oferecidos por Alemanha, Noruega e Holanda, e que a unidade deve se tornar operacional no início de 2015.

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Os ministros de Relações Exteriores dos 28 países membros da aliança também aprovaram ações de reforço da segurança das nações que ficam próximos à Rússia. As medidas incluem patrulhas aéreas sobre o Mar Báltico e o rodízio de unidades militares da Otan em países como Polônia e as repúblicas do Báltico.

Os ministros, que se reúnem em Bruxelas para uma cúpula da organização, também devem aprovar a criação de uma missão de aconselhamento para o Afeganistão, onde as missões de combate lideradas pela Otan terminam em 1º de janeiro de 2015.

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Eles também condenaram o que afirmaram ser "ações de desestabilização contínuas e deliberadas" sobre a Ucrânia, e anunciaram também que darão assistência não letal para os militares daquele país. Para ajudar a financiar a reforma e modernização das forças armadas ucranianas, eles anunciaram a criação de fundos para financiar logística, defesa cibernética, reabilitação de soldados feridos e outros usos.

"Estamos protegendo nossos aliados e ajudando nossos parceiros", afirmou Stoltenberg aos repórteres. "A escolha da Ucrânia de se juntar à família europeia é clara e precisa ser respeitada", disse. 

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