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O escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas demonstrou preocupação sobre o desaparecimento de 43 estudantes na cidade mexicana de Iguala. A agência pediu que autoridades locais aumentassem os esforços para encontrá-los.
A porta-voz do Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (EACDH), Ravina Shamdasani, reconheceu o trabalho de autoridades mexicanas, mas alertou que os "mecanismos não estão sendo bem sucedidos" em resolver o caso.
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Os estudantes foram vistos pela última vez em 26 de setembro em um protesto em Iguala. Eles foram contidos pela polícia que, de acordo com alguns relatos, estava operando em conjunto com uma gangue local. Policiais atiraram contra os manifestantes e deixaram seis mortos, incluindo um jovem de 15 anos e três estudantes. Outras 17 pessoas ficaram feridas.
Como resultado das investigações iniciais, 52 pessoas foram detidas, incluindo pelo menos 36 policias locais. Forças de segurança e investigadores foram deslocados para Iguala e região para auxiliar no caso. O Ministério do Interior e a Procuradoria Geral da República mexicanos estabeleceram um diálogo direto entre familiares, estudantes e organizações não governamentais.
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