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O presidente americano, Barack Obama, garantiu hoje (27) em Adis Abeba, na Etiópia, que vai manter pressão sobre os rebeldes do grupo radical islâmico Al Shabab da Somália, que nesse domingo mataram 13 pessoas em um atentado em Mogadíscio.
Os rebeldes, ligados à rede terrorista Al Qaeda, não têm mais nada a oferecer do que “morte e destruição”, afirmou Obama, durante uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn.
Obama ressaltou que não considera o envio de tropas para países como a Somália, uma vez que os aliados regionais, como é o caso da Etiópia, do Quênia ou de Uganda, têm capacidade para liderar a luta antiterrorista na região com o apoio dos Estados Unidos.
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“Existe uma complementaridade entre os nossos exércitos. Podemos dispor de recursos que eles não têm, mas não devemos enviar soldados, porque [os países da região] são grandes lutadores”, disse Obama, na capital etíope.
Após passagem pelo Quênia, o chefe de Estado americano chegou no domingo à noite à Etiópia, país que combate os rebeldes somalis por meio da força da União Africana.
O atentado de Mogadíscio, perpetrado contra um hotel frequentado por diplomatas e onde funcionavam as missões diplomáticas de países como a China, Qatar e Emirados Árabes Unidos, foi reivindicado pelos rebeldes shabab.
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Na mesma entrevista em Adis Abeba, Obama disse que a Etiópia deve fazer mais em matéria de direitos humanos. “Ainda há muito trabalho a fazer e acredito que o primeiro-ministro [Hailemariam Desalegn] é o primeiro a admitir que há muito para fazer”, reforçou Obama.
Em resposta, Hailemariam Desalegn garantiu que o compromisso da Etiópia para com a democracia é real. “O nosso compromisso é real e não é uma fachada”, assegurou o primeiro-ministro da Etiópia, país regularmente acusado de violar os direitos humanos.
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