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Em seu primeiro dia em Washington, a presidente Dilma Rousseff deverá visitar na tarde desta segunda-feira, o Memorial a Martin Luther King Jr., na companhia de seu anfitrião, Barack Obama. Em seguida, será recebida na Casa Branca em um jantar para pouco mais de 20 pessoas.
Os dois gestos são uma deferência de Washington, que se empenha para restabelecer a relação com o Brasil depois da crise provocada pela revelação de que a agência de espionagem americana, a NSA, monitorou comunicações de Dilma. Em protesto, a presidente cancelou visita de Estado que faria aos EUA em outubro de 2013.
Dilma voltará a se encontrar com Obama na terça-feira, 30, para uma reunião de trabalho na Casa Branca. Depois do encontro, ambos darão uma entrevista coletiva, na qual anunciarão os acordos obtidos durante a visita. A presidente também será homenageada na terça em um almoço para 200 convidados que será oferecido pelo vice-presidente Joe Biden, seu principal interlocutor no governo americano.
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Outra deferência de Obama foi o convite para Dilma ficar na Blair House, a casa de hóspedes dos presidentes americanos. Os gestos diplomáticos darão à passagem de Dilma por Washington um peso maior que sua visita anterior à cidade, em 2012.
Naquela ocasião, ela se reuniu com Obama apenas uma vez e não ficou hospedada na Blair House.
A visita ao memorial será uma homenagem ao líder dos direitos civis assassinado em 1968. A ida ao local ganha significado especial em razão do massacre de nove pessoas negras por um defensor da supremacia branca há 12 dias.
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