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O presidente dos EUA, Barack Obama, disse neste domingo que uma coalizão internacional teria chances melhores de deter o presidente russo, Vladimir Putin, rejeitando sugestões de que Washington deveria agir com ou sem seus aliados europeus e impor sanções a Moscou por ter supostamente desestabilizado a Ucrânia.
Obama, que falou durante coletiva de imprensa na Malásia, afirmou que a ideia de que seria eficaz os EUA agirem sozinhos e aplicarem amplas sanções a setores da economia russa é "factualmente errada".
Os EUA e outros membros do G-7 chegaram a um acordo para impor uma nova rodada de sanções à Rússia, talvez a partir de amanhã. Como já ocorre com as sanções em vigor, a expectativa é que as novas punições atinjam indivíduos com ativos significativos e influência sobre a liderança russa, assim como bancos e empresas ligadas a essas pessoas.
O G-7 ainda não pretende atender aos apelos da Ucrânia para impor sanções a setores específicos da Rússia, como os de energia e defesa, uma opção que, segundo autoridades ocidentais, pode vir a ser utilizada caso Moscou continue ampliando as tensões na Ucrânia.
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Obama tem dito que Putin cada vez mais vê o mundo pelo prisma da Guerra fria e acrescentou hoje que o conflito na Ucrânia não pode ser caracterizado como uma disputa entre a Casa Branca e o Kremlin. Segundo Obama, os EUA ficarão numa posição mais forte quando Putin perceber que o mundo está unido na condenação das ações de Moscou. "Quanto mais unidos formos, mais eficiente será (a iniciativa)", comentou o presidente norte-americano.
Após perder a península da Crimeia para a Rússia no mês passado, a Ucrânia tem enfrentado movimentos separatistas de militantes pró-Moscou no região leste nas últimas semanas. A Rússia nega que esteja financiando os insurgentes.
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Também na coletiva, Obama prometeu hoje encorajar o governo da Malásia a avançar na questão dos direitos humanos, embora tenha se recusado a se reunir com o principal líder de oposição do país para discutir o assunto.
A Malásia é a terceira parada de uma viagem de Obama pela Ásia, que incluiu Japão e Coreia do Sul e será concluída nas Filipinas.
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