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Após ter o programa sobre os "fantasmas do passado" suspenso pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PT produziu novos programas apostando na vinculação da presidente Dilma Rousseff com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com foco na comparação com governos anteriores nas áreas econômica e social.
No primeiro deles é aproveitado o discurso de Lula ocorrido na abertura do encontro nacional do PT, realizado no último dia 2 de maio, em São Paulo. "Qual o país que cresceu mais a renda do que nós? Qual país que gerou mais emprego com carteira assinada do que nós? O Brasil já virou, Dilma, a sétima economia do mundo", afirma para na sequencia discorrer sobre uma série de números relacionados às exportações, produção e mercado consumidor do país. "É este país que temos que fazer a comparação, para a gente mostrar o que era o pais e o que o país virou hoje", diz.
O segundo comercial do partido aborda a questão da inflação, um dos temas que deverá ser alvo de constantes críticas por parte da oposição ao longo da disputa presidencial deste ano.
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"Nos governos do PT a renda dos brasileiros cresceu 52% acima da inflação e duas vezes mais rápido do que o PIB. Na classe média a renda cresceu 78%. entre os mais pobres o aumento foi ainda maior 107%. Isso sim é distribuição de renda porque não basta crescer no mundo dos economistas, é preciso crescer na vida das pessoas", narra um locutor.
A presidente Dilma também participa de um dos comerciais defendo a ampliação de algumas conquistas na área social. "Já vencemos a luta mais importante: a do emprego e a do salário. Agora vamos aumentar a luta pela qualidade da saúde, da educação e da segurança pública e por uma infraestrutura à altura do nosso potencial", diz Dilma. "É momento antes de tudo de ampliar as oportunidades para todos os brasileiros. Isso significa em primeiro lugar melhorar a qualidade da nossa educação. Nós testamos respondendo a esses desafios", conclui.
As novas inserções vão ao ar nesta terça-feira, 10, em todo o País, após o partido ser alvo de representação no TSE, que suspendeu os programas veiculados em maio. Na ocasião, conteúdo apresentado pelos petistas alertava sobre os "fantasmas do passado" como o desemprego e a miséria. Os "spots" são os últimos a serem veiculados antes do início da disputa eleitoral, que começa oficialmente em agosto.
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