Política

Nova licitação do Metrô em agosto é 'muito otimista', diz Alckmin

O governador também disse que vai multar o Consórcio Isolux-Corsán-Corviam por ter deixado quatro estações inacabadas

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 03/08/2015 às 15:34

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 03, que o prazo para nova licitação das obras da Linha 4-Amarela do Metrô, previsto pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos para o final deste mês, é "muito otimista". O governador também disse que vai multar o Consórcio Isolux-Corsán-Corviam por ter deixado quatro estações inacabadas.

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Na semana passada, o governo do Estado anunciou o cancelamento do antigo contrato por causa do atraso nas obras. O ramal, que começou a ser construído em 2004 e deve ligar a região central à zona oeste, tinha conclusão prevista para 2014, mas as Estações Higienópolis/Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo/Morumbi e Vila Sônia ainda não foram entregues.

Ao anunciar o fim do acordo com o consórcio responsável pelas obras, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, informou que uma nova licitação seria lançada até o final do mês de agosto. Nesta segunda, no entanto, o governador Geraldo Alckmin se mostrou reticente com relação ao prazo. "Seria menos de um mês para relicitar. Vamos tentar. Será relicitado o mais rápido possível", afirmou.

Geraldo Alckmin afirmou que a nova licitação do Metrô em agosto é 'muito otimista' (Foto: Edsn Lopes Jr)

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"Infelizmente o Consórcio Isolux-Corsán-Corviam ganhou os dois lotes e só conseguiu entregar uma Estação, que foi a Fradique Coutinho. Uma hora não tinha funcionário e quando tinha funcionário não tinha material de trabalho", disse Alckmin.

Ainda segundo o governador, o Estado propôs às empresas que entregassem apenas as Estações Oscar Freire e Higienópolis/Mackenzie, enquanto as outras duas seriam incluídas em nova concorrência. "Perdemos quatro meses e não fizeram nada, então não tem como manter esse contrato." Alckmin também afirmou que vai multar o Consórcio em 10% do valor do contrato por não ter concluído as obras.

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