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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), divergiu da tese de pressionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que este casse o diploma da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer. Tramita no TSE desde o final do ano passado uma ação do partido que pede a cassação do diploma por abuso do poder econômico e político.
"Não cabe nenhuma pressão ao TSE, que é outro Poder. Não temos que pressionar ninguém" , disse o governador nesta terça-feira na saída do Ethanol Summit, evento do setor sucroalcooleiro que ocorre na capital paulista.
Na 12º Convenção Nacional do PSDB, que aconteceu domingo passado em Brasília, os líderes tucanos no Senado e na Câmara adotaram a estratégia de trocar o mote do impeachment pela realização de novas eleições. A ideia da sigla é colocar o TSE no centro da crise e jogar os holofotes da opinião pública no julgamento da ação.
Apesar da declaração, Alckmin negou que o PSDB esteja rachado. "Não existe divisão no PSDB. Nós somos cumpridores da Constituição". Se o TSE votar pela cassação e a decisão for referendada pelo STF, Dilma deixaria o cargo e seriam realizadas novas eleições em três meses. Nesse cenário, Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara, assumiria o comando do País por um trimestre.
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