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O novo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), pediu à sua equipe um estudo que pode levar à privatização da Fundação José Sarney, que custou R$ 8,1 milhões aos cofres públicos maranhenses desde sua estatização, em 2011.
A fundação foi criada pelo próprio Sarney - adversário político de Dino - e tem a incumbência de preservar o acervo de documentos, homenagens e presentes recebidos por ele no período em que foi presidente da República, de 1985 a 1990. Institutos semelhantes criados por outros ex-presidentes, como Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardozo, são mantidos com doações de apoiadores.
Segundo dados da Secretaria de Planejamento do Maranhão, os R$ 8 1 milhões foram gastos de 2012 a 2014. O dinheiro inclui despesas com salários, serviços de manutenção e investimentos.
De acordo com a Secretaria de Gestão, o museu de Sarney tem 48 funcionários, todos em cargos de confiança. Ou seja: nenhum fez concurso público para as vagas que ocupam. A folha de pagamento gira em torno de R$ 174 mil mensais.
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