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O Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação da doleira Nelma Kodama a 47 anos e 15 dias de prisão pelos crimes de evasão de divisas, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Nelma é considerada pelo MPF líder do grupo criminoso que operava no mercado negro de câmbio, por meio de empresas fantasmas, para abastecer o esquema do doleiro Alberto Youssef, que também está preso.
Nas alegações finais apresentadas ontem (25) ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, o Ministério Público defende que Nelma Kodama continue presa, por ter tentado corromper um delegado para ter acesso à investigação, e por ter planejado fugir às vésperas da deflagração da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, em março.
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“Nelma Kodama seria uma grande operadora do mercado de câmbio negro, envolvida na prática cotidiana de operações do tipo dólar cabo, com remessas e internações fraudulentas de numerário. A soma da movimentação financeira de suas empresas de fachada teria atingido, segundo comunicações do Conselho de Controle de Atividades Financeira, cerca de R$ 103 milhões de reais só entre 2012 e 2013”, afirma o MPF.
A partir de agora, os advogados da doleira terão seis dias para apresentar a defesa. Sem seguida, Sérgio Moro divulgará a sentença de Nelma Kodama.
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