Política

Moreira/SAC: governo Dilma foi o que mais fez concessões

"Estamos diante de um debate muito injusto. Dizem que discriminamos o capital privado e falaram que o governo trata o empresário como prostituta. Esse é o governo que mais fez concessões", afirmou

Publicado em 16/09/2014 às 14:06

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O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco, defendeu nesta terça-feira o processo de concessões do setor aéreo que, segundo ele, foi feito sem comprometer os direitos dos trabalhadores. O ministro respondeu ao economista Alexandre Rands, coordenador econômico do plano de governo da candidata à Presidência Marina Silva (PSB), que acusou o governo Dilma Rousseff de tratar os empresários como "prostitutas".

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"Estamos diante de um debate muito injusto. Dizem que discriminamos o capital privado e falaram que o governo trata o empresário como prostituta. Esse é o governo que mais fez concessões", afirmou. "Agora, o Estado tem que ser mínimo, mas precisa ter um corpo de servidores suficiente para atender de forma eficiente a população", completou.

O ministro participou há pouco de cerimônia na qual a Infraero assinou a extensão do acordo coletivo com o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) para que os trabalhadores dos aeroportos de Confins (MG) e Galeão (RJ) possam ter os mesmos benefícios obtidos pelos funcionários dos demais aeroportos concedidos em um acordo de 2011. "Esse acordo coloca uma pá de cal sobre receio de demissões no setor. O sindicato entendeu que era parte de um projeto muito maior de modernização dos aeroportos. O sindicato não tem que pensar apenas em acordos salariais, mas também entender a nova realidade dos aeroportos concedidos e buscar melhores condições dentro desse processo", afirmou o presidente da Infraero, Gustavo Vale.

De acordo com o ministro da Secretaria de Aviação Civil, o governo da presidente Dilma foi oq eu mais fez concessões (Foto: Divulgação)

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O presidente do Sina, Francisco Lemos, destacou o fato de o acordo dar estabilidade e garantia do emprego aos trabalhadores até o fim de dezembro de 2020, evitando demissões sem justa causa. "É um sinal de que governo ainda acredita no trabalhador da Infraero, sobretudo no momento de criação da Infraero Serviços e na ampliação da aviação regional", avaliou.
 

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