Política

Ministro questiona investigação de campanha de Dilma

De acordo com Edinho Silva, a decisão tomada por Gilmar Mendes em relação à prestação de contas da campanha de Dilma será questionada no TSE

Publicado em 23/08/2015 às 01:27

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O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, criticou neste sábado a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pediu investigação da campanha da presidente Dilma Rousseff. De acordo com o ministro, a decisão tomada por Gilmar Mendes em relação à prestação de contas da campanha de Dilma será questionada no TSE.

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Por meio de nota, Silva atacou diretamente o PSDB, partido que entrou com ações que contestam a legitimidade do mandato da petista. "Mais uma vez, líderes oposicionistas procuram, a partir de processo judicial criar, de forma oportunista, um factoide político completamente descabido. Aliás, o PSDB chegou a solicitar até mesmo uma auditoria das urnas eletrônicas, que são sabidamente seguras", disse.

Edinho Silva criticou a decisão que pediu investigação da campanha da presidente Dilma Rousseff (Foto: Agência Brasil)

"Desde o final do segundo turno eleitoral, outros três processos estão em curso na Justiça Eleitoral, com o claro objetivo por parte do PSDB de questionar uma vitória eleitoral conquistada legitimamente na eleição presidencial de 2014", disse.

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Em despacho encaminhado ontem à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Polícia Federal, Gilmar Mendes indicou "potencial relevância criminal" na campanha petista. O ministro pediu ainda que a Corregedoria-Geral da Justiça eleitoral apure se houve descumprimento das leis eleitorais.

Edinho reiterou que todos os recursos financeiros utilizados na campanha da presidente foram arrecadados de forma legal e lícita. "As contas de campanha da Presidenta Dilma foram aprovadas por unanimidade pelo TSE, com parecer favorável, do Procurador Eleitoral do Ministério Público Federal, após rigorosa auditoria", afirmou. "Felizmente, o Brasil é uma democracia sólida e aqueles que perdem as eleições devem respeitar o resultado das urnas".

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