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O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu hoje (6) prisão domiciliar ao presidente do Conselho de Administração do Grupo Galvão, controlador da empreiteira Galvão Engenharia, Dario de Queiroz Galvão Filho, preso, em março, no Operação Lava Jato.
O ministro estendeu ao investigado habeas corpus concedido a outros executivos de empreiteiras soltos na semana passada.
Em troca da concessão do habeas corpus, foram estabelecidas medidas cautelares. Dario Galvão será monitorado por uma tornozeleira eletrônica, não poderá ter contato com outros investigados e deverá comparecer à Justiça a cada 15 dias. O executivo também está proibido de deixar o país e deverá entregar o passaporte.
Dario Galvão e outros executivos ligados à empreiteira Galvão Engenharia prestam depoimento esta tarde à Justiça Federal em Curitiba. Eles são acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de pagar propina para obter contratos com a Petrobras.
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No dia 28 de abril, por 3 votos a 2, a Segunda Turma do Supremo entendeu que, mesmo diante da gravidade dos crimes praticados, a prisão preventiva não pode ser aplicada como sentença antecipada.
Com a decisão, foram soltos os executivos da OAS José Ricardo Nogueira Breghirolli, Agenor Franklin, Mateus Coutinho e José Aldemário Filho, além de Sérgio Mendes (Mendes Júnior), Gerson Almada (Engevix), Erton Medeiros (Galvão Engenharia) e João Ricardo Auler (Camargo Corrêa), e Ricardo Pessoa, da UTC.
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