Política
Eduardo Braga informou que equipes do ministério monitoram e comparam semanalmente o consumo e oferta de energia para trabalhar com cenários menos otimistas
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O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse hoje (6), em São Paulo, que o risco de racionamento de energia está cada vez mais distante. Ele informou que equipes do ministério monitoram e comparam semanalmente o consumo e oferta de energia para trabalhar com cenários menos otimistas.
“O desafio permanece. Os números melhoraram e continuam melhorando, mais temos de aguardar um pouco mais para termos segurança absoluta.” Conforme o ministro, a cada dia fica mais firme a posição do governo de que não haverá racionamento. "Temos de ter paciência e acompanhar o dia a dia. Mas, cada vez mais, fica para trás a possibilidade do racionamento.”
Para Eduardo Braga, com o período de chuva a situação melhorou nos reservatórios. “Não estamos diante do cenário do fim de janeiro, com alerta laranja. Agora temos um alerta amarelo."
Segundo ele, o sistema energético do país está estruturado e robusto. "Temos segurança energética importante, ao contrário de 2001, quando foi preciso um corte de 20% no consumo de energia elétrica, porque o sistema não respondia a cortes menores. Hoje estamos com risco estrutural muito baixo. No Sul, Norte e Nordeste, o risco é zero. No Sudeste e Centro-Oeste, o risco é 1,2% acima do 5% do risco estrutural do modelo.”
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Para o ministro, que visitou hoje a sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), na região da Avenida Paulista, este ano o governo trabalha com a previsão de redução ou de equivalência de redução de 5% do consumo de energia.
Ele informou que, em uma semana, o governo deve lançar uma campanha pedindo a colaboração da população para poupar e consumir energia de forma inteligente. A campanha, segundo ele, pretende explicar para o consumidor sobre a importância de reduzir o uso de energia. “Energia é um bem precioso que precisaremos aprender a poupar. Se não soubermos poupar, teremos de usar térmicas e fontes de energia que são sempre muito mais caras."
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