Política

Ministro da Defesa é chamado para depor como testemunha de Pessoa na Lava Jato

No despacho, o magistrado decidiu autorizar que as testemunhas sejam intimadas a prestar depoimento mesmo sem explicações mais claras da defesa do executivo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 05/03/2015 às 18:00

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O juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na Justiça Federal do Paraná, autorizou o pedido da defesa do presidente da UTC, Ricardo Pessoa, de ouvir como testemunhas o ministro de Defesa, Jaques Wagner (PT), o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim (PPS), além de quatro deputados federais da base aliada e da oposição.

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São eles: Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP); Arlindo Chinaglia (PT-SP); Paulo Pereira da Silva, conhecido como Paulinho da Força (SD-SP); Jutahy Magalhães Junior (PSDB-BA).

No despacho, o magistrado decidiu autorizar que as testemunhas sejam intimadas a prestar depoimento mesmo sem explicações mais claras da defesa do executivo, apontado como presidente do cartel de empreiteiras que atuava na Petrobras, sobre o porquê de ter elencado os políticos como testemunhas. "Apesar da Defesa não lograr justificar a prova, resolvo, somente para evitar alegações de nulidade, deferir a oitiva das referidas autoridades", assinala Moro na decisão.

Jaques Wagner  é chamado para depor como testemunha de Pessoa na Lava Jato (Foto: Divulgação)

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