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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, condenou hoje (5) a violencia no Estádio do Arruda, no Recife, onde um torcedor morreu depois de ter sido atingido por um vaso sanitário. O objeto foi arremessado por outro torcedor na sexta-feira (2), durante uma briga de torcidas depois da partida entre o Santa Cruz e o Paraná, válida pelo Campeonato Brasileiro da Série B. Na ocasião, duas privadas foram retiradas do banheiro, e atiradas de uma altura de 20 metros.
A expectativa de Rebelo é que os torcedores que viram os vasos sendo arrancados denunciem o responsável pelo arremeso. "Já que o jogo tinha sido encerrado e a Polícia Militar (PM) estava fora do estádio, quem testemunhou ainda não denunciou, mas confio que a PM de Pernambuco vai achar o responsável", declarou.
O ministro classificou o episódio de barbárie e disse que é preciso avançar na gestão do futebol para que o esporte não sirva "para este tipo de violência". "Imaginar que alguém vai ao estádio futebol e se dá ao trabalho de arrancar o sanitário e atirar sobre outro torcedor? Que coisa é esta?", questionou.
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O racismo no futebol também mereceu condenação do ministro. Ele manifestou preocupação com espanhóis que apoiaram a atitude do torcedor que arremesou bananas ao jogador brasileiro Daniel Alves, que jogava na Espanha.
"Houve, em larga escala, manifestações de solidariedade ao Daniel Alves, de repúdio ao racismo, mas é importante que se registre que, na Espanha, um grupo saiu em defesa do jovem acusado pelo gesto de racismo, o que demonstra que isso não foi apenas uma atitude individual", disse o ministro.
Segundo Aldo, no Brasil, onde o problema também ocorre durante as competições, a dificuldade é identificar e punir o torcedor racista. "O que nem sempre é possível", reconheceu. Sobre as leis, disse que já são "bem duras".
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As declarações foram dadas durante o Simpósio Copa 2014- Niterói Pensando o Futebol. No evento, organizado pela Prefeitura de Niterói e pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro homenageou o jornalista esportivo Léo Batista, de 82 anos, dos quais 67 dedicados à profissão.