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O Ministério Público Federal (MPF) em Santa Catarina denunciou o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato pelo crime de falsidade ideológica. Segundo o órgão, Pizzolato falsificou documentos para tirar um passaporte em nome do irmão, Celso, morto em 1978 em um acidente de carro. Com o passaporte, ele conseguiu passar pela Argentina e Espanha, antes de chegar à Itália.
Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Ele fugiu para a Itália em setembro do ano passado, antes do fim do julgamento no STF, mas foi preso em fevereiro em Maranello.
“Com isso [a condenação no Brasil], o acusado decidiu que era chegada a hora de utilizar a documentação que arrecadou ao longo dos anos, deixou o território nacional e, como Celso Pizzolato, às 10h17 do dia 11 de setembro encontrava-se no território da vizinha República Argentina, passando por procedimentos de imigração também nesse país, e de onde, no dia seguinte embarcaria, sempre como Celso, e sempre conseguindo ludibriar os órgãos de controle, em voo para o Reino da Espanha, sendo que depois chegaria à Itália, onde somente foi descoberto, na cidade de Maranello, no dia 5 de fevereiro de 2014, após intensa investigação feita por cooperação internacional de polícias”, relata o MPF.
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Preso, Pizzolato foi a julgamento, mas a Corte de Apelação de Bolonha, na Itália, rejeitou o pedido de extradição para o Brasil. ele foi solto na semana passada. A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai recorrer da decisão que rejeitou a extradição de Pizzolato.