Política

Meirelles:subida de Marina em pesquisas é impressionante

Ontem, o Ibope divulgou que a ex-senadora tem 29% da preferência e venceria a presidente Dilma Rousseff (PT) num segundo turno, por 45% a 36%

Agência Brasil

Publicado em 27/08/2014 às 15:32

Atualizado em 01/04/2024 às 11:23

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O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles afirmou nesta quarta-feira, 27, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que "é um fenômeno impressionante" a evolução nas pesquisas eleitorais de Marina Silva, candidata à Presidência pelo PSB. Há uma semana, Marina registrou 21% das intenções de voto em levantamento feito pelo Datafolha. Ontem, o Ibope divulgou que a ex-senadora tem 29% da preferência e venceria a presidente Dilma Rousseff (PT) num segundo turno, por 45% a 36%. "Mas vamos ver como será seu desempenho nas pesquisas nos próximos 30 dias", comentou.

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Meirelles afirmou também que com o novo governo, a adoção de um ajuste fiscal e inflação retornando à meta em dois anos, o Brasil poderá voltar ao patamar de crescimento de 4% ao ano no terceiro ano da próxima administração. "É possível sim, pois registramos este nível de expansão do PIB entre 2003 e 2010", comentou.

"Com ajuste macroeconômico no novo governo haverá resgate de confiança dos agentes econômicos e haverá aumento dos investimentos", destacou Meirelles. "É preciso aumento de crescimento do PIB e da produtividade. E um desafio importante para isso é a correção de preços relativos, especialmente o câmbio apreciado", afirmou.

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Segundo o ex-presidente do BC, um dos vetores de expansão da Formação Bruta de Capital Fixo no próximo ano são os investimentos em infraestrutura, especialmente os relativos a concessões públicas. "Mas para eles avançarem será necessário um ambiente de negócios propício, inclusive com marcos regulatórios para os diversos segmentos com regras estáveis e claras", apontou. "O País tem muito boas perspectivas de futuro. E no caso de infraestrutura há grande demanda por obras e também há capital disponível no mercado para viabilizar esses projetos", disse.

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