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O vereador Andrea Matarazzo (PSDB), de São Paulo, reagiu nesta sexta-feira às denúncias de envolvimento no suposto esquema de formação de cartel e pagamento de propinas em licitações ligadas às Companhias do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). "É um disparate a forma como querem ligar meu nome a supostos favorecimentos. Não sou sequer citado na troca de correspondência entre executivos da Alstom, em 1997, que consta em documento da Polícia Federal (PF), um ano antes de eu me tornar secretário de Energia", disse, por meio de nota.
Matarazzo negou qualquer conhecimento ou participação em contratos do suposto cartel. "As atas das reuniões podem comprovar", ressaltou. De acordo com ele, "os indícios apontados pelo delegado da Polícia Federal são o fato de eu ter sido secretário de Energia e pertencer ao mesmo partido político que governava São Paulo". Matarazzo se disse "indignado" por ver o nome ligado a essas denúncias. "É com muita indignação e repulsa que vejo meu nome envolvido, pela primeira vez em 20 anos de vida pública, em denúncias infundadas sobre assuntos dos quais jamais tive conhecimento ou participação", afirmou.
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