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O coordenador da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff em São Paulo e prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, minimizou o resultado da pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira, que mostra Dilma com 37% ante os 34% da pesquisa anterior, em uma situação de empate técnico com sua principal adversária, Marina Silva (PSB), que foi de 29% para 33%. "O que interessa é o dia 5 de outubro", afirmou ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real.
De acordo com Marinho, o fato de as duas candidatas terem subido mostra que a pesquisa ainda não captou o resultado das ofensivas recentes da petista contra Marina. "A pesquisa ainda não captou o outro movimento que é queda da Marina, que, segundo os nossos levantamentos, vai vir na sequência", disse. "Nosso acompanhamento indica uma retomada ainda maior de Dilma e uma queda de Marina."
O coordenador disse ainda que a estratégia do PT de polarizar com Marina deve continuar. "Dilma vai gradativamente se colocando e chamando a atenção das fragilidades da adversária, especialmente as contradições", afirmou. Para Marinho, a candidata do PSB gera incertezas por conta de seu posicionamento religioso. "Como pode uma liderança ler o versículo da bíblia para decisões", provocou, em referência a declarações de Marina.
Marinho criticou ainda o recuo da candidata no programa relacionado aos diretos LGBTs. "A pessoa faz um discurso em um dia, recebe a ligação de um pastor e muda de ideia. Quantas ligações de pastor teremos? Quantas vezes ela vai mudar?", provoca. "Essas contradições e fragilidades nós vamos continuar mostrando."
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Ele repetiu as críticas ao programa de governo de Marina, principalmente na área econômica. "O programa de Marina é mais liberal do que o do Aécio (Neves, PSDB). Quando fala em autonomia do Banco Central, ela quer autonomia para quem? Parece que foi banqueiro que escreveu o programa", afirmou.
Para Marinho, as pesquisas mostram uma fotografia do momento e "as próximas fotos devem mostrar a queda de Marina". "A foto da Dilma tem mais nitidez. As outras têm suas fragilidades", reforçou.
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O petista reconheceu que Aécio Neves perde espaço na corrida eleitoral, mas ponderou que é preciso respeitar a candidatura do tucano, que tem agora 15% das intenções de voto, ante 19% na pesquisa anterior, da semana passada. "Temos que respeitar todos os adversários, mas a foto do dia sinaliza que o Aécio é uma candidatura que se fragilizou no debate", avaliou.