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A sociedade não pode "assinar um cheque em branco", disse nesta segunda-feira, 22, a candidata do PSB à Presidência da República Marina Silva, em crítica aos adversários na corrida ao Planalto. Ela argumentou, em discurso na Associação Nacional da Educação Católica (Anec), em Brasília, que os oponentes não formalizaram suas propostas. "A sociedade não pode assinar um cheque em branco", declarou a candidata.
A ex-senadora repetiu que pretende trabalhar com os "melhores" representantes dos partidos e alegou que a prática já é comum em vários países do mundo, onde os governos "escalam os melhores". Em sua visão, será possível fazer alianças programáticas e conseguir maioria no Congresso porque a população também votará pela mudança no Parlamento. "A sociedade está dizendo, de forma madura, que quer outra qualidade na política", concluiu.
À uma plateia de educadores, Marina disse que a educação pode fazer a diferença na vida dos cidadãos e que é preciso uma "visão estratégica" para a área, de forma a reduzir as desigualdades que ainda prevalecem no País. "É preciso vencer as desigualdades regionais", defendeu. Ela também pregou a parceria com instituições privadas de ensino para superar o "apagão" de mão de obra qualificada.
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Após cumprir quatro anos de mandato no Planalto, disse a candidata (levando em consideração a possibilidade de eleição), seu projeto de aposentadoria envolverá a educação de jovens e adultos. Marina afirmou que gostaria de retribuir ao Estado o atendimento recebido na adolescência, quando foi alfabetizada, e proporcionar a jovens e adultos igual chance de aprender.
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