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Aliados da candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, avaliam que seu crescimento nas pesquisas de intenção de voto mostra que a ex-senadora representa a mudança que o eleitorado brasileiro vem buscando. Pesquisa Ibope divulgada nesta tarde mostra que a presidente Dilma Rousseff segue liderando as intenções de voto com 34%, seguida de Marina com 29% e o tucano Aécio Neves com 19%. Em um eventual segundo turno a ex-senadora venceria a petista por 45% a 36%.
"Marina se conectou a esse desejo de mudança da população", comentou Maria Alice Setúbal, uma das coordenadoras do programa de governo da candidata do PSB. A coordenadora acredita que, em 2010, quando disputou a Presidência da República pelo PV, Marina só ganhou ampla divulgação quando conquistou quase 20 milhões de votos e que agora o eleitor não abrirá mão de votar na ex-senadora. "Essa subida da Marina não é espuma, como dizem os que querem desqualificar. Ela já tinha 27% em abril (quando seu nome ainda aparecia nas pesquisas)", disse.
Os marineiros concordam que a morte de Eduardo Campos em um acidente aéreo no dia 13 de agosto trouxe a atenção dos brasileiros para a disputa presidencial, uma vez que a população ainda estava desconectada do processo. "(A população) ao despertar para o processo eleitoral, fez com que Marina adquirisse sua relevância", concluiu João Paulo Capobianco, um dos colaboradores de Marina.
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Capobianco afirma que os adversários não conseguirão pregar em Marina o rótulo de inexperiente em gestão pública e de incapaz na condução da articulação política. "Ela tem enorme capacidade de gestão e articulação, é só ver a gestão dela frente aos cargos que ocupou. Controlar o desmatamento (enquanto foi ministra do Meio Ambiente) é exemplo de sua capacidade de gestão", rebateu.
Maria Alice e Capobianco dizem que, embora a pesquisa seja um retrato do momento, a candidatura de Marina tem "consistência". "Isso não acontece com quem é uma fraude", pontuou Maria Alice. "É uma onda porque é um crescimento rápido. Mas a Marina vai mostrar que está à altura dessa onda", emendou Capobianco.