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Os manifestantes que protestam contra o governo federal, na Avenida Paulista, região central de São Paulo, começam a se dispersar. O ato chegou a reunir cerca de 1 milhão de pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar (PM). As pessoas protestam contra a corrupção e pela saída da presidenta da República, Dilma Rousseff. Alguns grupos pediram também intervenção militar. A Avenida Paulista permanece interditada nos dois sentidos.
Durante o momento de maior concentração, as catracas das estações do metrô Trianon-Masp e Consolação foram fechadas, segundo a empresa, por medida de segurança. Por volta das 17h30, as estações voltaram a funcionar normalmente. No fim da tarde, os manifestantes formavam longas filas para embarcar nos vagões do metrô.
Houve apenas o registro de uma ocorrência policial até o momento. De acordo com a PM, 20 skinheads foram detidos por porte de explosivos. A corporação informou que o grupo tentou jogar rojões conta os manifestantes na Avenida Paulista.
A Rua da Consolação, que fica no final da Avenida Paulista, foi fechada por um grupo de caminhoneiros que aderiram ao protesto. Segundo o líder dos motoristas, Claudinei Habacuque, eles reivindicam melhores condições de trabalho e a saída da presidenta. “O pedágio está muito caro, o óleo diesel, nem se fala, e a falta de segurança nas estradas é total”, declarou. Ele lembrou, no entanto, que a questão dos pedágios compete ao governo estadual.
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