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O chefe do Estado Maior das Forças Armadas dos EUA, general do Exército Martin Dempsey, chegou de surpresa ao Iraque neste sábado, na sua primeira visita desde que começaram os ataques aos terroristas do Estado Islâmico. A viagem ocorre apenas dois dias após ele afirmar em uma audiência nos Congresso que poderia enviar um pequeno número de soldados para lutar ao lado das forças iraquianas.
Em meados deste ano os insurgentes do Estado Islâmico tomaram boa parte das regiões norte e oeste do Iraque, incluindo a segunda maior cidade do país, Mosul. Segundo Dempsey, as tropas iraquianas, que são treinadas pelos norte-americanos, estão fazendo um trabalho melhor agora, mas uma operação para retomar Mosul ou restaurar a fronteira com a Síria exigiria um planejamento mais complexo.
O porta-voz de Dempsey, o coronel da Força Aérea Ed Thomas, disse que o general planeja visitar tropas norte-americanas e comandantes militares e líderes iraquianos. "O objetivo principal desta visita é analisar a situação, receber relatórios e ter uma noção melhor do avanço da campanha", explicou. Ele já se encontrou com o embaixador dos EUA em Bagdá, Stuart E. Jones, e o primeiro-ministro do país, Haider al-Abadi.
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Na sexta-feira, os soldados iraquianos conseguiram expulsar os combatentes do Estado Islâmico da cidade de Beiji, ao norte de Bagdá, onde se localiza uma das mais importantes refinarias de petróleo do país. Ao mesmo tempo, os ataques aéreos promovidos pela coalizão liderada pelos EUA têm impedido um avanço dos rebeldes sobre a cidade de Kobani, na Síria, onde os residentes curdos conseguiram se recompor.
Enquanto isso, a explosão de dois carros-bomba em um posto do Exército ao norte da capital iraquiana matou nove pessoas e feriu outras 32 neste sábado.