Política

Lula se solidariza com Márcio França, alvo de buscas da Polícia de São Paulo

"Nossa constituição é clara sobre a presunção de inocência. Que se investigue tudo, mas com direito de defesa e sem espetáculos midiáticos desnecessários contra adversários políticos em anos eleitorais. Minha solidariedade para Márcio França", es

Estadão Conteúdo

Publicado em 05/01/2022 às 17:46

Atualizado em 05/01/2022 às 17:50

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Lula criticou a exposição do caso Marcio França / DIVULGAÇÃO

Continua depois da publicidade

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se solidarizou com o ex-governador e pré-candidato ao governo de São Paulo Márcio França, após operação da Polícia Civil de São Paulo cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao político do PSB em uma nova etapa da Operação Raio X.

"Nossa constituição é clara sobre a presunção de inocência. Que se investigue tudo, mas com direito de defesa e sem espetáculos midiáticos desnecessários contra adversários políticos em anos eleitorais. Minha solidariedade para Márcio França", escreveu o petista em seu perfil no Twitter nesta quarta-feira, 5.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.


O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, também se manifestou sobre a operação contra França e, assim como Lula, citou a presunção de inocência. "Nada contra investigar políticos, muito pelo contrário. O problema é o espetáculo extemporâneo", escreveu o político. "Reputação é obra de uma vida. Espero que tudo se esclareça o quanto antes".

França foi alvo de uma nova fase ostensiva de investigação que mira supostos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro envolvendo desvios em contratos firmados entre prefeituras e organizações sociais na área da Saúde.

A Polícia Civil de São Paulo suspeita de uma suposta ligação entre o pré-candidato ao governo paulista, e o médico Cleudson Garcia Montali, apontado como líder do grupo investigado na Raio X. O médico já foi condenado em ações penais derivadas das apurações.

Em reação, França classificou a operação como 'política' e afirmou: "Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas 'autoridades', com 'medo de perder as eleições', tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa".

O tom da nota divulgada pelo político do PSB foi semelhante à manifestação do pré-candidato à Presidência Ciro Gomes, que foi alvo de buscas em dezembro, no âmbito de investigação sobre supostas fraudes e pagamento de propinas a agentes políticos e servidores públicos envolvendo as obras no estádio Castelão, em Fortaleza, capital cearense, entre 2010 e 2013.

Na ocasião, o pedetista se disse vítima de uma ordem judicial "abusiva" e afirmou que o País vive sob um "Estado policial" na gestão de Jair Bolsonaro.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software