Política

Lula se compara a preso político após STJ negar habeas corpus

Vestindo uma camiseta amarela, o petista diz ainda que, apesar das recomendações para que busque asilo no exterior, permanecerá no Brasil ainda que condenado à prisão

Folhapress

Publicado em 07/03/2018 às 14:01

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

O vídeo foi gravado no mesmo dia em que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou pedido de habeas corpus preventivo apresentado por sua defesa / Ricardo Stuckert

Continua depois da publicidade

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou, na terça-feira (6), um vídeo em que compara sua situação à de um preso político. Vestindo uma camiseta amarela, o petista diz ainda que, apesar das recomendações para que busque asilo no exterior, permanecerá no Brasil ainda que condenado à prisão.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

"Se não provarem um real na minha conta, um dólar na minha conta, uma telha na minha conta que não seja minha, terei que ser considerado um preso político", afirma o ex-presidente.

Continua depois da publicidade

O vídeo foi gravado no mesmo dia em que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou pedido de habeas corpus preventivo apresentado por sua defesa para impedir sua prisão antes que esgotadas todas as etapas do julgamento. Lula foi condenado em segunda instância.

"Eles vão ter que arcar com o preço de decretar minha prisão", afirmou ele.

Continua depois da publicidade

ENTENDA O CASO

Em janeiro, Lula foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva em segunda instância, pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), que aumentou a pena do petista no caso do tríplex em Guarujá (SP) para 12 anos e um mês de prisão em regime fechado.

A defesa do ex-presidente pediu ao STJ um habeas corpus preventivo para afastar a possibilidade de prisão antes de esgotados todos os recursos nos tribunais superiores -a chamada execução provisória da pena, que passou a ser autorizada pelo Supremo em 2016.

Continua depois da publicidade

Durante o recesso judiciário, o ministro Humberto Martins, vice-presidente do STJ, estava de plantão e negou o habeas corpus em caráter liminar. A defesa recorreu e, nesta terça, o colegiado negou o pedido.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software