Política
Além de o candidato do PT ao governo Alexandre Padilha não ter conseguido ir para o segundo turno, Dilma teve apenas 26% dos votos dos paulistas contra 44% do tucano Aécio Neves
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará de reunião na próxima quinta-feira, 9, organizada pelo diretório estadual do partido em São Paulo para começar a definir ações e tentar reverter o mau desempenho da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff no Estado. O encontro acontecerá na sede do sindicato dos bancários, a partir das 18 horas. Além de Lula, devem estar presentes o presidente estadual do partido, Emidio de Souza, e o coordenador da campanha de Dilma no Estado, Luiz Marinho. Existe a possibilidade de a presidente também participar.
Lula fez verdadeira maratona na reta final de campanha para tentar reduzir a rejeição de Dilma no Estado. No entanto, o esforço não surtiu o efeito esperado e agora a campanha terá que "estudar" uma forma de quebrar a resistência ao PT e virar o jogo entre os paulistas.
Além de o candidato do PT ao governo Alexandre Padilha não ter conseguido ir para o segundo turno, Dilma teve apenas 26% dos votos dos paulistas contra 44% do tucano Aécio Neves. A presidente ficou à frente de Marina Silva, do PSB, por uma diferença de menos de 1 ponto porcentual - aproximadamente 170 mil votos. Para agravar ainda mais a situação petista no Estado, o senador Eduardo Suplicy foi derrotado pelo tucano José Serra e o partido perdeu a vaga que tinha no Senado há 24 anos.
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Em uma de suas 12 agendas feitas na semana passada em cidades da região metropolitana e em bairros historicamente petistas, Lula reconheceu que o foco da campanha precisava ser São Paulo. "Nós temos aqui em São Paulo um conjunto de ataques ao PT. Aqui, tem um ninho e uma revoada de tucanos e nós precisamos levantar o moral para enfrentar os tucanos", disse.
A presidente, durante reunião com seus principais assessores na noite de domingo e ontem, fez um balanço da sua situação eleitoral no País, concluindo que tem de concentrar suas forças em três principais Estados: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Além de dar atenção também ao Sul do País e a Pernambuco.
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