ELEIÇÕES 2022

Lula diz a empresários que Bolsonaro conta 'sete mentiras todo dia'

Presidenciável petista esteve na Fiesp e disse que Bolsonaro iria preferir uma carta 'feita por milicianos' à carta pela democracia

Bruno Hoffmann

Publicado em 09/08/2022 às 13:10

Atualizado em 09/08/2022 às 13:46

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Lula, durante evento na Fiesp / Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira que o presidente Jair Bolsonaro (PL) “conta sete mentiras todo dia”, e debochou do fato do adversário se opor à carta pela democracia, organizada pela Faculdade de Direito da USP e que já alcançou mais de 800 mil assinaturas.

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“O presidente conta sete mentiras todo dia, com a maior desfaçatez. Ele chama uma carta pela democracia de ‘cartinha’. Talvez a carta que ele queira seja feita por milicianos do Rio de Janeiro, não a feita por empresários, intelectuais e sindicalistas”, disse o presidenciável, durante evento na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

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O petista também afirmou, ao lado do presidente da Fiesp, Josué Gomes – filho de José de Alencar, vice de Lula em seus dois mandatos presidenciais entre 2003 e 2010 – que, caso seja eleito, vai pegar o País “um pouco pior” do que encontrou quando tomou posse em seu primeiro mandato, e que pretende “consertar o Brasil”.

Ele ainda exaltou ter o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) como vice.

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“A junção entre a experiência de um homem que tem 22 anos de experiência em São Paulo  e de um presidente que foi o mais bem sucedidos da história do Brasil só pode dar certo. Sabemos da nossa responsabilidade”, exaltou.

Lula, durante evento na Fiesp

Foto: Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo

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O líder petista brincou sobre o passado de rivalidade entre eles, principalmente durante a campanha presidencial de 2006, quando ambos foram ao segundo turno.

“Alckmin tem esse jeito de bonzinho, mas ele não foi tão bonzinho assim em 2006. (...) O passado faz parte da história. É importante não esquecer, para fazer coisas melhores que já fizemos no Brasil”, afirmou.

O ex-presidente foi interrompido pelo menos três vezes por aplausos durante sua fala. Na saída, já no elevador do prédio da instituição, na avenida Paulista, um industrial filiado à Fiesp confessou a um colega, em um momento flagrado pela reportagem da Gazeta: "Lula é sedutor falando, né? Ele fala muito bonito".

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Lula esteve na Fiesp acompanhado de Alckmin, do candidato ao governo paulista Fernando Haddad (PT), do coordenador da campanha Aloizio Mercadante (PT), da governadora do Rio Grande do Norte Fátima Bezerra (PT), do ex-governador do Piauí Welington Dias (PT) e do ex-chanceler Celso Amorim, entre outras lideranças do PT.

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