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Em meio à retomada do julgamento do Mensalão, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), defendeu ontem (18), que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) faça o quanto antes a sabatina de Rodrigo Janot, indicado pela presidente Dilma Rousseff para o cargo de procurador-geral da República.
Com a saída de Roberto Gurgel na última semana, o tucano teme pelo tempo em que a função ficará desocupada. "É importante submeter logo ao plenário do Senado, não pode ficar vago por muito tempo", comentou. "Espero que esteja à altura de seu antecessor", afirmou.
O líder do governo na Casa, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou que a apreciação da indicação de Janot deve ter uma "sequência lógica e normal". Ele calcula que um relator seja designado até terça-feira, 20, e que o relatório seja apresentado na CCJ na quarta-feira.
Dessa forma, com pedido de vista coletivo, a votação na comissão ocorreria na próxima semana e, a partir daí, estaria apto para ser submetido ao plenário. "É claro que teremos todos os cuidados em relação a essa matéria, porque não podemos perder prazos", disse.
Braga avalia que a escolha da presidente Dilma obedeceu à vontade da instituição , por ter sido o nome mais votado da lista tríplice divulgada pela Associação Nacional dos Procuradores da República.
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