Política

Líder do PT no Senado diz que FHC age como um 'líder de torcida'

O líder do PT no Senado classificou a declaração de FHC como um "grave equívoco", "demonstração de ressentimento e inveja" e que revela uma "pequenez política" por parte do tucano

Publicado em 18/08/2015 às 12:54

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O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), criticou nesta segunda-feira, 17, a postura do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que sugeriu que a presidente Dilma Rousseff renunciasse ao cargo. De acordo com o líder petista, o ex-presidente, que se manifestou por meio de uma rede social um dia depois das manifestações contra Dilma em todo o País, age como um "líder de torcida".

"Do ex-presidente, se esperava uma posição de estadista. No entanto, ao invés disso, ele age como líder de torcida", disse Costa. Para o senador, se Fernando Henrique acredita que todo presidente que passa por uma crise deve renunciar ao cargo, ele deveria ter tomado essa atitude quando estava no poder e enfrentou denúncias relativas ao escândalo da compra de votos para a reeleição e às privatizações - além dos índices de baixa popularidade que teve após ser reeleito, em 1998.

O líder do PT no Senado classificou a declaração de FHC como um "grave equívoco", "demonstração de ressentimento e inveja" e que revela uma "pequenez política" por parte do tucano.

Humberto Costa (PE) criticou a postura de FHC, que sugeriu que a presidente Dilma Rousseff renunciasse ao cargo (Foto: Clayton de Souza/Estadão Conteúdo)

"A fala dele revela uma pequenez política porque um ex-presidente deveria estar contribuindo para melhorar o País. Ele deveria mostrar uma postura de estadista mas está parecendo mais um chefe de torcida", disse.

Singer

André Singer, cientista político e ex-porta-voz do governo Lula, disse ontem não compreender as falas de lideranças tucanas dando apoio ao impeachment, em especial a manifestação de FHC.

"A presidente tem dito diversas vezes que não vai renunciar, o que a meu ver é correto, ela tem mandato e o mandato dela é legítimo", disse ao argumentar que atualmente não há embasamento legal para um processo de impeachment. Para ele, qualquer movimentação de afastamento de Dilma neste momento seria um "golpe branco".

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