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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, comentou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) referente ao primeiro trimestre do ano lembrando que muitas incertezas afetaram a atividade econômica no primeiro trimestre de 2015. No período, o PIB caiu 0,2% na comparação com o último trimestre de 2014 e encolheu 1 6% ante os primeiros três meses também do ano passado.
"Muita coisa mudou desde o começo do ano, quando incertezas afetaram a atividade econômica. O resultado do PIB do primeiro trimestre retrata dinâmica que tentamos mudar", disse Levy em entrevista, após evento na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), nesta sexta-feira, em almoço com empresários. Os investimentos, disse Levy, são os mais afetados pelas incertezas.
Contudo, após a primeira etapa do ajuste fiscal, Levy espera que haja uma melhora gradual da economia. "O segundo trimestre é o momento de transição. As pessoas começaram a ver e ouvir o que estava acontecendo, é uma travessia. Vamos começar a ter sinais diferentes no segundo semestre. Vamos começar a ver o crescimento voltar", falou.
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Voto de confiança
O voto de confiança dado pelas agências de classificação de risco ao não rebaixar a nota soberana de crédito do Brasil, segundo Levy, "foi bastante forte". No longo prazo, o País deve e vai perseguir o movimento contrário: um upgrade na nota. "O Brasil deve e merece estar com um rating A, não B, ou BB, ou algo desse tipo", disse Levy.
O ministro ainda destacou que, dentro das iniciativas do governo a presidente Dilma Rousseff (PT) deve anunciar o Plano Safra na semana que vem. Além disso, ele afirmou que "há grande possibilidade" de o Programa de Concessões do governo incluir o Aeroporto de Fortaleza.
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Outro passo, segundo o ministro, é melhorar o desempenho do País no comércio exterior. "O Brasil deve melhorar a qualidade de seus produtos", disse.