Política

Levy diz que governo poderá adotar novas ações para reduzir gastos

Segundo o ministro, o Tesouro divulgará boletim de avaliação de políticas públicas, o que, segundo ele, é "absolutamente fundamental"

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 23/06/2015 às 18:20

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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse durante evento na tarde de ontem (23) em Brasília que o governo vem tomando medidas para reduzir o gasto e que poderá adotar novas ações para isso. "Hoje não vemos necessidade", afirmou. Segundo o ministro, o Tesouro divulgará boletim de avaliação de políticas públicas, o que, segundo ele, é "absolutamente fundamental".

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Levy lembrou ainda que o governo está trabalhando para recuperar o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o que deverá ajudar a aumentar a arrecadação no segundo semestre. Com os julgamentos suspensos desde a deflagração da Operação Zelotes pela Polícia Federal, o órgão deve retomar julgamentos no próximo mês.

Segundo Levy, o governo deve ficar atento à trajetória da meta fiscal para os próximos anos e trabalhar com medidas que visem o crescimento. Ele criticou também possíveis novos gastos. "Devemos trabalhar com coisas que criam possibilidade de crescimento. (Existe) a possibilidade de mudanças estruturais para ter perspectiva de crescimento e vamos ter contínua atenção aos gastos obrigatórios para não gerar novos", disse.

Joaquim Levy disse que o governo poderá adotar novas ações para reduzir gastos (Foto: Agência Brasil)

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O ministro disse estar otimista para o segundo semestre e ressaltou que a economia tem sofrido choques que vão além da demanda. Levy também ressaltou a estratégia fiscal atrelada à dívida. "A nossa estratégia fiscal está amarrada à dinâmica da dívida e não devemos nos iludir", ponderou.

Ao comentar o possível represamento dos repasses aos bancos públicos por parte do Tesouro Nacional e também a investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o tema , o ministro afirmou que o Ministério da Fazenda está em contato constante com o tribunal e esperando as definições do TCU. O secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, engrossou o coro sobre o tema e reafirmou que "o TCU não se posicionou definitivamente".

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