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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, saiu, mais uma vez, em defesa do ajuste fiscal e da presidente Dilma Rousseff. Durante discurso em seminário sobre cooperativas de crédito no Banco Central, Levy afirmou que o ajuste não causou a desaceleração da economia e que não podemos ter populismos fáceis. "O governo tomou a responsabilidade e assumiu o custo de popularidade para fazer o que é necessário. A presidente assume esse custo sem temor", afirmou.
Levy argumentou que a desaceleração da economia já vinha ocorrendo antes do ajuste fiscal e ponderou que alguns economistas calculam que esse freio começou em 2014. "O ajuste é consequência da desaceleração. Portanto, a estratégia do governo é muito clara e queremos comunicá-la com muita transparência", disse. "Não se pode prescindir do equilíbrio das contas públicas. Tem de ser um equilíbrio onde todos participam e, com isso, se diminui o peso que cada um terá de contribuir", afirmou.
Para o ministro, o País vive em um novo ambiente e por isso é fundamental aumentar a produtividade e a eficiência da nossa economia. "Essa estratégia inclui as concessões de infraestrutura. Todo mundo sabe que estamos trabalhando e é fundamental termos sucesso", disse. Levy ponderou ainda que o plano logístico só terá sucesso se os investidores olharem para o Brasil e tiverem confiança no setor fiscal.
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Durante seu discurso, o ministro frisou que o Brasil precisa de reformas rapidamente. "Por isso, a política do governo, do Ministério da Fazenda, é de uma política que principalmente tem o compromisso de reforçar os fundamentos da economia, a segurança de todos os agentes econômicos e especialmente das famílias brasileiras", concluiu.
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