Política

Levy diz que CMN contribuiu para o fortalecimento do sistema financeiro nacional

“Se hoje o sistema financeiro nacional destaca-se positivamente em todas as avaliações internacionais, com certeza temos um tributo a prestar a esse conselho e a todos que dele participaram"

Publicado em 11/04/2015 às 12:25

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje (10) que a história econômica do Brasil, nos últimos 50 anos, em grande parte foi moldada pelas deliberações do Conselho Monetário Nacional (CMN) e a influência mais intensa se deu no desenvolvimento do sistema financeiro nacional. “ Se hoje o sistema financeiro nacional destaca-se positivamente em todas as avaliações internacionais, com certeza temos um tributo a prestar a esse conselho e a todos que dele participaram, direta ou indiretamente, ao longo da sua história”, destacou Levy, na cerimônia de comemoração dos 50 anos do CMN.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Segundo o ministro, olhando para o futuro podemos ver a continuidade do CMN na regulação do sistema financeiro internacional em conjunto com as inovações tecnológicas, das transformações sociais, rumo a um horizonte mais dinâmico e inclusivo. Para Levy, setores como o agronegócio, prosperaram com o efeito normativo do conselho.

“Aos 50 anos, o CMN testemunha um Brasil muito diferente à época do seu nascedouro. O Brasil está hoje entre as principais economias globais. Tem pauta de produção diversificada e um sistema financeiro sólido e eficiente com adequados níveis de capital, liquidez e provisão. Um sistema que foi capaz de enfrentar a maior crise financeira global dos últimos 70 anos, sem nenhum percalço. Foi capaz também de promover expressivo processo de inclusão financeira nos últimos anos com a ampliação de sua capilaridade agregando mais de 50 milhões de novos clientes bancários”, analisou.

Segundo o ministro, olhando para o futuro podemos ver a continuidade do CMN (Foto: Agência Brasil)

Continua depois da publicidade

O ex-ministro da Fazenda, Ernane Galveas, o mais antigo integrante do CMN, abriu a cerimônia comemorativa falando que foi presidente do conselho em dois períodos, entre 1968 e 1974 e 1980 e 1985. Galveas destacou que, no passado, o Brasil enfrentou problemas econômicos semelhantes aos atuais e que agora tem condição de resolvê-los.

“O problema atual é muito difícil, mas a nossa confiança, a nossa certeza, é que está muito bem entregue. Está na mão desses três cavalheiros [Joaquim Levy, Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, e Alexandre Tombini, presidente do Banco Cental] extraordinários na sua experiência profissional, na sua formação acadêmica, é que vai dar certo. Daí a nossa certeza e a nossa confiança”, disse.

Para o ex-ministro, é preciso manifestar o apoio à equipe econômica para ultrapassar as dificuldades. “As medidas que estão sendo apresentadas são duras, a gente sabe que vão ser difíceis de serem digeridas, mas são absolutamente necessárias. Nós confiamos nisso, e confiamos que vocês vão chegar a um bom resultado”, completou.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software