Política
“Se hoje o sistema financeiro nacional destaca-se positivamente em todas as avaliações internacionais, com certeza temos um tributo a prestar a esse conselho e a todos que dele participaram"
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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje (10) que a história econômica do Brasil, nos últimos 50 anos, em grande parte foi moldada pelas deliberações do Conselho Monetário Nacional (CMN) e a influência mais intensa se deu no desenvolvimento do sistema financeiro nacional. “ Se hoje o sistema financeiro nacional destaca-se positivamente em todas as avaliações internacionais, com certeza temos um tributo a prestar a esse conselho e a todos que dele participaram, direta ou indiretamente, ao longo da sua história”, destacou Levy, na cerimônia de comemoração dos 50 anos do CMN.
Segundo o ministro, olhando para o futuro podemos ver a continuidade do CMN na regulação do sistema financeiro internacional em conjunto com as inovações tecnológicas, das transformações sociais, rumo a um horizonte mais dinâmico e inclusivo. Para Levy, setores como o agronegócio, prosperaram com o efeito normativo do conselho.
“Aos 50 anos, o CMN testemunha um Brasil muito diferente à época do seu nascedouro. O Brasil está hoje entre as principais economias globais. Tem pauta de produção diversificada e um sistema financeiro sólido e eficiente com adequados níveis de capital, liquidez e provisão. Um sistema que foi capaz de enfrentar a maior crise financeira global dos últimos 70 anos, sem nenhum percalço. Foi capaz também de promover expressivo processo de inclusão financeira nos últimos anos com a ampliação de sua capilaridade agregando mais de 50 milhões de novos clientes bancários”, analisou.
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O ex-ministro da Fazenda, Ernane Galveas, o mais antigo integrante do CMN, abriu a cerimônia comemorativa falando que foi presidente do conselho em dois períodos, entre 1968 e 1974 e 1980 e 1985. Galveas destacou que, no passado, o Brasil enfrentou problemas econômicos semelhantes aos atuais e que agora tem condição de resolvê-los.
“O problema atual é muito difícil, mas a nossa confiança, a nossa certeza, é que está muito bem entregue. Está na mão desses três cavalheiros [Joaquim Levy, Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, e Alexandre Tombini, presidente do Banco Cental] extraordinários na sua experiência profissional, na sua formação acadêmica, é que vai dar certo. Daí a nossa certeza e a nossa confiança”, disse.
Para o ex-ministro, é preciso manifestar o apoio à equipe econômica para ultrapassar as dificuldades. “As medidas que estão sendo apresentadas são duras, a gente sabe que vão ser difíceis de serem digeridas, mas são absolutamente necessárias. Nós confiamos nisso, e confiamos que vocês vão chegar a um bom resultado”, completou.
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