Política

Kerry pede reforma política no Iraque

Autoridades iraquianas informaram que o premiê al-Maliki pediu aos EUA que ataquem as posições militantes no Iraque e na Síria

Publicado em 23/06/2014 às 10:39

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O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, pediu nesta segunda-feira aos principais líderes xiitas do Iraque que deem mais poder para adversários políticos antes que a insurgência sunita tome controle das maiores áreas do país e varra as esperanças de uma paz duradoura.

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A reunião em portas fechadas entre Kerry e o premiê do Iraque, Nouri al-Maliki, não era esperada de ser amigável uma vez que autoridades em Washington têm sugerido que o primeiro-ministro renuncie como passo necessário para conter a revolta no norte do país.

Apesar do clima pouco amigável, Kerry pareceu incentivado após a conversa com al-Maliki, que durou por pouco mais de 90 minutos e foi realizada no mesmo lugar onde um jornalista iraquiano atirou um sapato contra o ex-presidente George W. Bush em 2008.

John Kerry pediu nesta segunda-feira aos principais líderes xiitas do Iraque que deem mais poder para adversários políticos (Foto: Brendan Smialowski/Associated Press/Estadão Conteúdo)

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Caminhando com a sua comitiva após a reunião, Kerry disse que "o encontro foi bom". Ele estava sendo escoltado pelo ministro iraquiano de Relações Exteriores, Hoshyar Zebari. Kerry também se reuniu com o influente clérigo xiita, Ammar al-Hakim, com o presidente do parlamento, Osama al-Nujaifi, e o vice-primeiro-ministro, Saleh al-Mutlaq, os dois últimos sunitas.

Autoridades iraquianas informaram que o premiê al-Maliki pediu aos EUA que ataquem as posições militantes no Iraque e na Síria. As autoridades disseram que Kerry respondeu dizendo que deve se ter cautela antes que comecem uma contraofensiva que poderia causar uma série de vítimas civis.

Mais cedo, entrevista a uma TV, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que al-Maliki e o governo iraquiano enfrentam um teste para saber se "eles são capazes de deixar de lado suas diferenças sectárias para o bem de toda a população".

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"E nós não sabemos", disse o presidente. "A única coisa que eu sei é que se eles não conseguirem fazer isso, não há ação militar dos EUA que consiga manter o país junto." Fonte: Associated Press.

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