Política
"Vamos ver se a diplomacia pode ou não impedir que essa arma seja criada, para que não seja necessário tomar medidas adicionais, incluindo a possibilidade de um confronto militar", afirmou
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O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, tenta reduzir as tensões entre os Estados Unidos e Israel, antes do discurso do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ao Congresso, que deve acontecer nesta terça-feira. No entanto, Kerry insistiu que, em virtude do histórico das negociações entre Irã e a administração Obama, os EUA merecem "o benefício da dívida" quanto às negociações dos termos de um acordo nuclear.
"Vamos ver se a diplomacia pode ou não impedir que essa arma seja criada, para que não seja necessário tomar medidas adicionais, incluindo a possibilidade de um confronto militar", afirmou Kerry. "Nossa esperança é que a diplomacia funcione. E acredito, dado nosso sucesso no acordo preliminar, que merecemos o benefício da dúvida para descobrir se é possível ou não criar um acordo similar no futuro".
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Em entrevista veiculada antes da viagem do secretário de Estado à Suíça para mais reuniões com o Irã, Kerry afirmou que Netanyahu seria bem-vindo a discursar nos Estados Unidos, e que o governo não queria que o evento se tornasse uma "disputa política".
Kerry enfatizou que Israel está mais seguro como resultado de um pacto nuclear de curto prazo firmado pelo Irã e por potências mundiais no final de 2013. Autoridades afirmaram que Estados Unidos, Europa, Rússia e China estariam considerando um acordo para restringir as atividades nucleares do Irã por pelo menos uma década, sendo que as restrições e as sanções ocidentais seriam reduzidas nos últimos anos do acordo.
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