Política

Kassab diz não haver condição de reajuste maior que 13% no Minha Casa Minha Vida

Segundo o ministro das Cidades, a nova faixa de renda será de R$ 1,6 mil a até R$ 2 4 mil - o teto ainda não foi definido

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 18/07/2015 às 16:32

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O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, afirmou que o governo federal concluiu os estudos para a inclusão de uma nova faixa de renda aos interessados em financiar imóveis do programa Minha Casa Minha Vida 3, previsto para ser lançado ainda este semestre.

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Segundo ele, a nova faixa de renda será de R$ 1,6 mil a até R$ 2 4 mil - o teto ainda não foi definido. Ou seja, será intermediária entre a faixa 1 (até R$ 1,6 mil) e a faixa 2 (de R$ 1,6 mil a R$ 3,275 mil). "O subsídio do governo ficará será próximo ao da faixa 1 (de 95% do valor do imóvel financiado)", disse o ministro, que participa de reuniões em Ribeirão Preto (SP) com prefeitos na tarde deste sábado (18).

Kassab afirmou que o governo não pode aceitar o pleito de construtoras para reajustes acima de 20% nos valores dos imóveis negociados sob o programa Minha Casa Minha Vida, porcentual que seria o acumulado desde 2012 do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). "Não há nada definido, mas possivelmente o reajuste não ficará abaixo de 11% e nem acima de 13%. Não há a menor condição de ficar acima e é evidente que vão entrar aquelas (construtoras) que acharem o preço adequado", explicou o ministro das Cidades.

Kassab afirmou que o governo não pode aceitar o pleito de construtoras para reajustes (Foto: Agência Brasil)

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Ele lembrou que o programa, lançado em 2009, já contratou 4 milhões de moradias nas duas primeiras fases, sendo que 3 milhões estão concluídas e, dessas, 2,4 milhões foram entregues. As restantes já concluídas ainda precisam do desembaraço, como documentação e autorizações, para serem entregues. "Estamos ainda construindo 1,3 milhão de unidades e esperamos concluí-las para contratar as 3 milhões restantes da fase três", afirmou.

Cunha

O ministro, que preside o PSD nacional, evitou falar diretamente sobre o rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) com o governo federal, oficializado ontem (17), mas mandou um recado ao agora ex-aliado ao ser indagado sobre o tema. "Sou daqueles que procuram o ponto de equilíbrio e é importante que parlamentares, de todos os poderes, numa democracia, vivam em harmonia e que pensem no interesse do País", concluiu Kassab.

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