Política

Justiça italiana julga recurso de Pizzolato contra extradição para o Brasil

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470, o processo do mensalão

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 23/06/2015 às 16:23

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A Justiça italiana julga hoje (23) recurso do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato contra a extradição para o Brasil. A defesa de Pizzolato recorreu ao Conselho de Estado, última instância da Justiça administrativa italiana para evitar a extradição que havia sido autorizada a partir do dia 15 deste mês.

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A deputada ítalo-brasileira no Parlamento italiano Renata Bueno acompanhou o julgamento do último recurso na Itália do ex-diretor do Banco do Brasil. “Espero que o Conselho de Estado mantenha a decisão já tomada pelo Tribunal Administrativo Regional da Província do Lácio e rejeite o recurso, confirmando a decisão soberana da Justiça italiana de extraditar Pizzolato”, disse a deputada, em nota.

Segundo Renata, a decisão deve sair no fim da noite de hoje ou na manhã de quarta-feira (24).

A Procuradoria-Geral da República informou que está acompanhando o caso e explicou que Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470, o processo do mensalão, ainda pode recorrer à Corte Europeia de Direitos Humanos.

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A Justiça italiana julgará o recurso de Henrique Pizzolato contra a extradição para o Brasil (Foto: Divulgação)

A deputada ressaltou que, se a defesa de Pizzolato recorrer à Corte Europeia, a extradição pode ser novamente suspensa. “Aí já saiu da esfera italiana e entra na esfera europeia. E, se suspender, corremos o risco de a extradição não acontecer”, acrescentou.

Antes de ser condenado, Pizzolato, que tem cidadania italiana, fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, em Maranello.

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Se for extraditado, ele deve cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde outros condenados no processo do mensalão estão presos.

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