Política

Justiça condena sete da Máfia das Sanguessugas por desvios

Um dos condenados é o ex-deputado Amauri Gasques (PL/SP). Na ocasião em que seu nome foi citado na CPMI das Sanguessugas, Gasques rebateu as suspeitas

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/05/2015 às 15:26

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A Justiça Federal condenou sete acusados de improbidade administrativa por desvios de recursos que seriam destinados à Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro, em São Paulo. Eles deverão restituir cerca de R$ 1 milhão pelos 'danos causados à coletividade'. Um dos condenados é o ex-deputado Amauri Gasques (PL/SP). Na ocasião em que seu nome foi citado na CPMI das Sanguessugas, Gasques rebateu as suspeitas.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O grupo foi investigado em 2006 pela Polícia Federal na Operação Sanguessuga - fraude a licitações para compra de ambulâncias com recursos de emendas parlamentares. As informações sobre a condenação dos sete alvos da Sanguessuga foram divulgadas no portal da Justiça Federal em São Paulo nesta segunda, 18.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Papa defende ajuste à proposta de voto distrital

• Moro abre ação contra quatro ex-deputados

• Governo Dilma aposta nos recursos da China para investimentos em infraestrutura

A sentença do juiz Paulo Cezar Duran, da 4.ª Vara Federal Cível em São Paulo, condenou os acusados à perda de bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio de cada um, suspensão dos direitos políticos por oito anos e perda da função pública.

A decisão também manteve a indisponibilidade dos bens móveis e imóveis decretada no início do processo. Entre os réus estão empresários, um ex-deputado federal e sua assessora parlamentar. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), autor da ação, o esquema Máfia das Sanguessugas era executado por integrantes de uma quadrilha que atuava em âmbito nacional supostamente sob comando do empresário Luiz Antônio Vedoin, de Cuiabá (MT). A trama funcionava por meio do desvio de verbas de emendas parlamentares que seriam destinadas à compra de ambulâncias e materiais hospitalares e era dividido em etapas.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software