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Preso desde a noite de segunda-feira, 24, no Instituto Penal Coronel PM Francisco Spargoli Rocha, em Niterói (região metropolitana), o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) ocupa uma cela individual e recebe uma dieta especial supervisionada por nutricionistas da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). O delator do mensalão cumprirá pena de sete anos e duas semanas por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
No Twitter, assessores explicaram que Jefferson pediu que continuassem nas redes sociais e disseram que o ex-deputado prometeu "entrar em contato" assim que for possível. A assessoria também lembrou que há uma conta bancária aberta para o delator do mensalão receber doações para pagamento da multa de R$ 720 mil, imposta pelo STF. A assessoria do deputado não informou quanto foi arrecadado até agora. A primeira doadora foi Cristiane Brasil, filha de Jefferson e secretária de Envelhecimento Saudável da prefeitura do Rio de Janeiro. Não há informações sobre quanto ela depositou na conta reservada por seu pai para receber as doações.
No domingo passado, dia 23, Afonso Celso de Castro, admirador de Jefferson que esteve na casa do deputado no município de Levy Gasparian, no interior do Estado, doou R$ 100. "Foi simbólico, mas foi de coração, foi bonito, adorei que ele tivesse feito", disse Jefferson em entrevista à Rádio Estadão, poucas horas antes de ser preso, na manhã de segunda-feira. Jefferson disse que também recebeu doação do genro e que o presidente do PTB de São Paulo, deputado Campos Machado, havia telefonado naquele dia e faria uma "contribuição grande". A assessoria do deputado não confirmou a doação até o início da noite de terça.
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O ex-deputado pôs à venda o escritório que tem no centro do Rio, pelo qual espera conseguir entre R$ 400 mil e R$ 450 mil. Jefferson disse que vai enviar ao STF a lista de todos os doadores, com o CPF e os valores transferidos por cada um para sua conta.