Continua depois da publicidade
A invasão dos servidores ao Paço Municipal ainda vai render muitos capítulos em Cubatão. O secretário de Gestão, Haroldo de Oliveira Souza Filho, instaurou ontem procedimento de averiguação com a nomeação de uma comissão de três membros (incluindo servidores de carreira) para sindicar os fatos e identificar os responsáveis pela invasão e depredação das instalações da Prefeitura.
Segundo a Prefeitura, a equipe deve informar no prazo de cinco dias, contados desde ontem: “os danos causados ao patrimônio público; a extensão destes (custos); a eventual ocorrência de agressões a servidores públicos no exercício de suas funções; a eventual ocorrência de desacato a servidores públicos; os responsáveis pelos atos praticados”.
A comissão já realizou a primeira ata de trabalho deliberando sobre as diligências que serão empreendidas, e agora prossegue colhendo depoimento de testemunhas e juntada de documentos. “Concluída a apuração dos fatos, os autos deverão ser remetidos ao Secretário de Gestão para ciência e posterior envio à Secretaria Jurídica para a adoção das medidas cabíveis, como o ressarcimento de custos pelos danos causados ao poder público municipal, por exemplo”, informou a Prefeitura.
Na terça-feira, dia 4, foi solicitada pela Administração Municipal a abertura de um Boletim de Ocorrência e, caso no decorrer da sindicância sejam apurados novos fatos, serão comunicados às autoridades.
A manifestação dos servidores – professores e funcionários da Marvin – começou na sessão da Câmara da última terça, que precisou ser interrompida pelo presidente da Casa. Logo após, os manifestantes entraram na Prefeitura e seguiram até o gabinete da prefeita. Aos gritos pedindo por salário, a confusão terminou em pancadaria e a porta do local foi quebrada. Assista ao vídeo, disponibilizado por um servidor que participou da manifestação.
Na quarta-feira, os funcionários da Marvin acamparam mais uma vez em frente à Prefeitura e explicaram o outro lado da história: “Nós só pedimos por salário. As pessoas que quebraram a porta não eram nem professores, nem vigilantes”, afirmou a servidora Ana Cristina Souza.
Continua depois da publicidade